O amor. Como consegue enganar tantas pessoas? como? Queria ter esse poder de mentir tãããããão bem. Eu não costumo escrever sobre o “amor” ou falar sobre, mas como tenho que escrever, então, aqui vamos nós.
Ontem eu fui dar uma voltinha por ai para esfriar a cabeça, para ver se parava de pensar em tanta bobagem, em tantas pessoas enfim...me deparei com uma cena linda(sarcasmo,rs),era um casal, brigando, na rua, em plena luz do dia. Então, eu me sentei e comecei a observá-los, claro. Não ia perder de ver aquilo.
Tudo “começou” quando o cara pegou o celular do bolso, acho que tinha recebido uma mensagem ou algo do tipo, então ele leu a suposta mensagem e abriu um sorriso. A moça tentou arrancar o celular da mão dele, gritando :“Me dá esse celular aqui que eu quero ler essa mensagem!” Foi ai que eu me sentei pra prestar atenção, poderia me dar uma boa história, continuando...
O homem gritou com ela dizendo: “não vou te dar, o celular é meu, era um amigo meu”. O idiota guardou o celular no bolso e pegou a mão dela. Ela foi abraçar ele e literalmente arrancou o celular do bolso dele. Ela leu a “mensagem” e começou a falar: “quem é? Isso não é coisa que “amiguinhos” costumam falar, pode tentar me explicar fulano”. E falou o nome do cara que eu não me lembro.
Ele continuou explicando, ou melhor, inventando a melhor mentira da vida dele. Enquanto ela quase espancava ele na frente de todo mundo, mas a única pessoa que prestou atenção nisso foi eu, eu acho.
Ela continuava batendo nele e ele tentava explicar, foi ai que ele segurou a mão dela e empurrou ela com força, bastante força. Era o único jeito de fazer ela parar de bater nele e gritar feito louca na rua.
Ele explicando foi a parte mais engraçada, eu riadele. Sério.
Ele disse que podia ser engano, que talvez tivessem mandado a mensagem pra alguém e errado o número e por acidente ter sido o numero dele. Ela falou: “hmmmmm, interessante...como sabem teu nome? Será que o cara tinha o mesmo nome também? Meu deus!!! Que coincidência incrível!”
O cara fez uma cara de “f****” e tentou outra mentirinha básica.
Falou que um certo amigo dele tinha “pegado” uma menina em uma festa que eles foram juntos e dado o numero do celular dele, porque o amigo não tinha levado o celular. A moça não disse nada, só ficou olhando fixamente pro cara com uma expressão de ódio no rosto. Eu senti medo até.
Ele intensificou mais a mentira, e ela foi acreditando. No final, ele deu um tapinha carinhoso no rosto dela com força, agarrou ela pegou cabelo e deu um beijo. Que jeito carinhoso, nossa! Lindo, namorado perfeito!
Ela acreditou em uma mentirinha clichê e foi embora, bem feliz, de mãozinhas dadas com o fodão! E a minha reação foi rir ao ter visto aquilo. Pelo menos, consegui escrever a minha crônica. Até que enfim!!